Ku Klux Klan

A Ku Klux Klan (KKK) foi uma organização racista secreta que nasceu no final do século 19 nos Estados Unidos.

Fundada em 1866, no Tennessee, como um clube social que reunia veteranos confederados, ou seja, soldados que haviam lutado pelos estados do Sul, o lado derrotado.

As duas palavras iniciais do nome da organização, "Ku Klux", aparentemente vêm da palavra grega kyklos, que significa "círculo"; o termo "Klan" teria sido acrescentado para dar melhor sonoridade à expressão, além de fazer uma referência aos velhos clãs, grupos familiares tradicionais.

Muito mais do que um clube, a KKK se transformou numa entidade de resistência à política liberal imposta pelos estados do Norte após a Guerra Civil, que assegurava, entre outras coisas, que a abolição da escravatura fosse mesmo cumprida. Eles "KKK" não queriam que os negros fossem libertados.

Seus militantes adotaram capuzes brancos e roupões fantasmagóricos ridículos para esconder a identidade e assustar  as vítimas.
A partir de 1870, o governo americano decidiu enfrentar a organização e, em 1882, a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a existência da KKK.

Após a grande depressão dos anos 30, a KKK perdeu força, apesar de ter voltado à ativa na década de 60, durante os movimentos pelos direitos civis, que defendiam a igualdade racial nos Estados Unidos.

No fim dos anos 70, grupos anti-Klan deram o golpe final na organização ao atingir o bolso dos líderes racistas, exigindo nos tribunais grandes indenizações para vítimas de seus atos violentos.

Hoje infelizmente a Ku Klux Klan ainda existe, porém tem uma força bem pequena.

A maioria dos militantes radicais aderiu a grupos ainda mais violentos de defesa da supremacia branca, como a Nação Ariana e outras organizações ligadas ao neonazismo.

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